25 maio 2012

Drive

Bom dia galerinha, uma linda música pra começar bem o dia :)
Essa é o tipo de música que você tem que parar o que tiver fazendo pra ouvi-la, porque ela é bonita! Pra quem não conhece, ae vai o vídeo dela, isso porque estou romântica hj rsrsrs, brincandoooo. Sempre gostei dessa música, a letra dela é bem feita, feita com o coração.
Drive de The Cars, linda...espero que gostem ;)

Any




22 maio 2012

Unloveable

Tem músicas que a gente não cança de ouvir, nheee verdade? :)...pois bem, eis uma música que quero compartilhar com vcs, adoro o som dessa música...qual é?...nem precisa falar, Unloveable de The smiths, no fundo..me identifico muito com essa música, não consigo enjoar dela nunca. Sabe quando você ouve aquela canção...q se identifica de cara?...a maneira como toca, o som, a batida...os versos, ela é perfeita!
Por isso sou fã do Morrissey, oww carinha bom de fazer música, de fazer lindas canções que tocam a gente. Certa vez o jornalista Zeca Camargo ( que tbm é fã n° 1 dos Smiths) disse :
"Não é fã dos The Smiths? Não se desespere - Você ainda tem salvação!"...de fato, tenho que concordar com ele...bem galera. A minha música preferida dos the smiths é Unloveable, gosto de todas deles, mas essa....é especial. Gosto dela por demais! Espero que vocês também gostem e apreciem com moderação ;)

Any 




17 maio 2012

Razão e sensibilidade

Escrevo versos as vezes...
Paltados em lógicas do coração
queria ter o dom de escrever
Paltados sempre com a razão
mas suspeito que não teria emoção

E a razão ficaria sem razão
Por que será?
Porque razão não fica completa
sem a sensibilidade que é depositada nela


É como arroz e feijão
vinho e água
Bonnie e clyde
o gordo e o magro
Butch cassidy e sundance kid
amor e paixão
Um completa o outro
A orquestra que dita nosso caminhos do coração.


Any


15 maio 2012

Caio F

Gente, hoje vou postar uma das cartas que Caio Fernando Abreu escreveu. Considero o Caio, um dos melhores escritores da Literatura Brasileira Moderna e adoro e sou apaixonada pelos seus textos. Prestem atenção na crítica que ele faz, como ele usa as palavras, como ele se manifesta...


GAY POWER

Eu acho muito discutível essa coisa de luta gay. Todo mundo é parcialmente bissexual. Quando a gente começa a gritar aos quatro ventos as diferenças, você corre o risco de reforçar a discriminação. Se deve lutar, sim, por todos os direitos: de negros, de judeus, de classes menos favorecidas economicamente.  Não acho a luta gay mais importante do que a luta por melhor salários dos garis da Prefeitura, por exemplo. A política disso no Brasil é ambígua e complexa porque o Brasil é ambíguo e complexo sexualmente. A sexualidade aqui é totalmente indefinida.

Então, vamos discutir, vamos trazer isso à tona, mas com cuidado, para não cair naquilo do festival de filmes lésbicos em Paris que era proibido para homens. Também não gosto dessa história de cultura voltada para gays. É capitalista, uma coisa meio Xuxa, tipo vamos vender a botinha, a camisetinha, a calcinha e vender, vender, vender. Não se tem de compartimentalizar as coisas. Fiquei, ano passado, cerca de dois meses em Amsterdam e o prefeito de lá quer transformar a cidade na capital gay da Europa. Então é assim, um paraíso gay, muito agradável e tal, tem a discoteca dos sado-masos, dos gordinhos, dos negros, o bar das bichas magras, das lésbicas que se travestem de homens, das lésbicas que usam salto alto. Eu não gosto disso. Cai no folclore e na separação. São mini-guetos dentro de médios-guetos dentro de macro-guetos. Nós devemos caminhar é para a união de tudo. Se não, é muito esquizofrênico. Um livro escrito por um autor gay, editado por uma editora gay, distribuído por um distribuidor gay vai ser lido apenas por gays. Eu acho maravilhosamente útil um filme como Priscilla ou Filadélfia que pode não ser um grande filme, mas humaniza as pessoas e o subtexto é: olha, somos todos iguais! Cada ser humano é um universo com suas variações. Sou partidário da teoria do caos. Não vamos tentar ordenar e disciplinar o mistério. E a condição humana é basicamente o mistério.

HOMOSSEXUALIDADE

Eu nunca me senti homossexual, até porque eu não era exclusivamente homossexual. Tive muitas namoradas e tal. Mas isso é uma coisa que nunca me preocupou. Nunca me senti diminuído, nunca me senti agredido, nunca tive necessidade nem vontade de empunhar bandeira nenhuma. Claro que, quando há alguma discriminação, eu grito e acho justo gritar. Mas jamais encaminharia meus livros ou meu trabalho para uma coisa assim tão dirigida. Eu estava revisando um conto curtinho de Morangos Mofados que se chama Além do Ponto. É sobre um sujeito sem nome, caminhando na chuva, com uma garrafa de conhaque embaixo do braço à procura de um outro sujeito abstrato que está esperando por ele em algum lugar. E ele chega na casa do outro, começa a bater e a porta não abre. Essa história, na época em que o livro foi lançado, foi lida como uma história homossexual. Não é. Ela é a procura de Deus. O homem atrás da porta é como Godot, de Samuel Beckett. Foi uma leitura muito chinfrim. E o Brasil está muito assim, está muito Barbie. É uma ansiedade pelo plástico e uma avidez pela intimidade alheia! Eu tenho horror dessas revistas que entrevistam peruas e perus. Há um esvaziamento interior muito grande nas pessoas, elas estão ávidas tanto para ouvir quanto para falar sobre isso. A mim, nada que é humano me espanta e justamente por nada ser espantoso e vergonhoso a gente pode falar a respeito, mas a palavra chave é dignidade. Eu li muita fábula quando era criança, muito Esopo e La Fontaine – ética é bom e a gente gosta.

AIDS

Hoje tenho grande urgência de viver. Cazuza, Derek Jarman, Bill T. Jones. Todos trabalharam loucamente. Não há tempo para perder com gente chata, coisas chatas, ficar em fila de supermercado. Não posso perder tempo. Ainda nem li A Divina Comédia! E isso é muito saudável, se souber jogar com isso dentro da cabeça. O vírus não significa uma condenação à morte. Tenho amigos que estão com ele há 11 anos. Vide Betinho, que é maravilhoso, movido à vida e fé muito mais que AZT. A gente precisa falar muito sobre o vírus precisa dessacralizá-lo. Ele é uma coisa idiota. Precisa falar com ele de frente. Eu vi pessoas, aqui no Hospital de Clínicas de Porto Alegre, que chegam do interior, mal, magrinhas, fracas, de ônibus, porque na cidade delas ninguém pode saber que estão doentes. Não ter vergonha nenhuma nisso. Que que é isso? A Condição humana é muito inocente.

ATITUDES

Até agora, não sofri nenhuma rejeição. Mas há editores ligando e perguntando: ‘você não quer editar qualquer coisa’? Não! Eu não escrevo qualquer coisa! Isto é Brasil-Barbie, é querer ganhar dinheiro em cima. Ao mesmo tempo acho que temos que falar. Olha o que fizeram com a Sandra Bréa: ela chamou a imprensa, deu coletiva. Achei o máximo, a estrela querendo o brilho, mesmo o brilho pelo avesso. Falou que tinha sido em acidente de carro. A mídia toda foi investigar, não tinha havido a transfusão e a moral da história era a seguinte: ela era uma piranha, ela teve o que merecia, bem feito. Isso é horrível, nojento. Nós não queremos piedade. Nós queremos que tenha AZT na Secretaria da Saúde e não tem. Eu já fui lá três vezes e não tem. Como conheço a Scarlet Moon e a Lucinha Araújo, no Rio, liguei pra lá e elas me mandaram. Mas e se eu não tenho estes contatos, se não conheço ninguém como a maioria? As pessoas morrem. Solidariedade, amor e tal é muito bonito, mas a gente quer remédio, que as coisas funcionem.

HIPOCRISIAS

Eu já fui tão marginalizado. Mas, de repente, virei uma celebridade só porque sou soropositivo. Tem uma avidez da mídia em relação a isso, um subtexto que diz: “ah, vamos dar força pra essa bicha antes que ela morra”. Às vezes me sinto como um busto pré-póstumo. Claro que tem um lado carinhoso, de respeito, mas tem um lado de preconceito oportunista e sacana. Numa emissora de TV, há quatro anos, tive um entrevero no ar com a Raquel de Queirós, aquela latifundiária improdutiva e extremamente reacionária – num programa semanal em que eu era sempre um dos convidados (nota: no vídeo abaixo, a partir de 02:55). Depois disso, nunca mais me chamaram para nada, a não ser há algumas semanas. E era o mesmo entrevistador, a quem eu lembrei o fato e que, durante uma hora, não me olhou nos olhos. Mas uma das coisas boas do vírus é que fica assim... um grande caguei. Não tenho nada a perder, a única coisa que posso perder é a vida. Então, quero mais é dizer o que penso, o que realmente sinto, coisas que são verdadeiras pra mim e que podem ser úteis aos outros. Porque eu acho que sou uma pessoa legal, como costuma dizer a Gal Costa. Eu vivi uma porção de coisas, posso dizer coisas boas e más também. Como falava Mae West, ‘quando sou boa, sou ótima, mas quando sou má, sou melhor ainda’.

OTIMISMO

Somos todos Laikas, um país de Laikas, aquela cachorrinha que os russos mandaram pro espaço nos anos 50 e não conseguiram trazer de volta. Eu sempre imagino que ela caiu num buraco negro e foi dar num planeta cheio de Laikas. A condição humana é Laika, a gente urrando pro infinito. Hoje, estou muito otimista. Sempre tive muita preguiça, tédio de viver. A gente não se dá conta de que a vida é um dom, que a saúde é uma benção. As  pessoas estão muito distraídas disso. Acordar de manhã e lavar o rosto é divino. Então, te dá um estado que eu chamo de budista espontâneo, um estado de adoração e agradecimento sem messianismo. Uma pessoa que sabia disso espontaneamente era o Tom Jobim, que era um Zen natural. Alguns, como eu, têm que ficar com a cabeça na guilhotina até o momento em que alguém revoga a ordem e diz: ‘pode deixar por mais um tempo’.




13 maio 2012

Mãe

Gente, feliz dia das mães! Confesso, escrevi tanto rascunho do que poderia postar no dias das mães, mas falar de mãe é tão fácil e ao mesmo tempo tão difícil! De qualquer forma, saiu uns versinhos que vou postar aqui. Além dos versos, posto também uma musiquinha, minha mãe sempre escutava essa música de Toquinho e Vinicius nas manhãs de domingo quando eu era criança, herdei dela alguns gostos musicais, e essa música é uma das preferidas dela. Espero que gostem.

Mãe de Deus
Mãe de cristo
Mãe do menino que vive na rua pedindo esmola

Mãe de anciões
Mãe de Helenas de troia
Mãe de Hércules
Mãe de todas as mães

Amor incondicional
Amor que nunca se acaba
Amor que é vida
Amor de mãe!

Mãe, obrigada pelas noites..
noites que não tive sono, e você me pegou no colo
Mãe, obrigado pelos abraços confortáveis
em momentos de derrota
em momentos de alegria
em todos os momentos, você está presente.

Não tenho palavras pra definir
o que sinto...
Mãe, você é guerreira
meu orgulho e meu maior exemplo de vida

Mãe, desculpa pelos momentos de estresse
Não sou de ferro, e nem perfeita
Mesmo depois, você esquece
e me dá o abraço mais perfeito do mundo
Porque você é feita de amor.

Mãe, eu te amo
te amo, te amo e te amo!
Obrigado pela vida, pelo amor depositado
pelos carinhos, sermões, pelos olhares de ternura

Te amo para todas as vidas
essa, a próxima que vier, e as possíveis outras vidas
Te amo!


Any






11 maio 2012

Passarinho

Passarinho cante devagar
Mas não deixe de cantar
porque o cantar desperta em mim
a vontade de te admirar
nessa brisa, nessa magia, dessa linda tarde de sexta feira.

Passarinho, você é tão lindinho
pena que eu não tenho um ninho
pra te dá um abrigo
pra sempre ouvir o teu cantar
seja na tristeza ou na alegria.

Passarinho, você tomou conta da minha janela
toda tarde você orquestra nela
E fico contente de ouvir o teu cantar
tão alegre, tão cheio de vida
alegrando o meu dia.

Depois você voa...
vai cantar para o sol se pondo
triste é a lua e as estrelas
Não ouvem o seu lindo cantar.


Any Miranda


10 maio 2012

Especial

 Semana passada eu comi uma pizza com um amigo e,  o papo da pizza foi justamente a namorada dele. A reclamação não podia ser outra, que ele não entendia a namorada dele...o papo logo adentrou para algo mais geral, e aquele papo banalizado de que nós mulheres somos bixos estranhos. Eu respondi a ele, nos não somos bixos estranhos, somos especiais, e tudo que é especial é diferente do que é comum. Confesso, nem eu as vezes me entendo, que dirá entender cada uma de nós mulheres, mas uma coisa eu sei, que todas nós somos seres únicos, envolventes e como tais, especiais e ponto final :)
Aproveitando essa maldita greve de universidade, greve de rodoviários, greve de não sei das quantas, é tanta greve que estou chorando mínguas de não tá na universidade estudando, adubando minha pequena hortinha :)...mentira que esse descanso veio em boa hora rsrs. Não tendo nada pra fazer ( na verdade tem um monte de coisa, mas a preguiça fala mais alto), pensei realmente em como somos complexas...pow precisei de uma greve pra pensar nisso? rsrsrs..E saiu até uns versinhos hehe, retrata um pouco das várias mulheres que somos, de um pouco como somos, claro que não define o ser extenso e maravilhoso que somos, nem um pouco, de longe...seria um conceito básico, mas é uma tentativa. Por isso, vou postar ela hoje aqui. Espero que gostem! ;)

Any


Eu sou um pouco de todas as coisas
Sou complexa, e por isso sou única!
Sou idealista e romântica....
Não faço casos e nem caso
Mas me apaixono fácil e me entrego rápido
Quando fala baixinho no meu ouvido
Com voz de amante atrevido

Compro rosas, chocolate e , dou beijos apaixonados
Olho nos olhos e aprecio a luz que emana deles
Sinto cheiros e aprecio cores diferentes
vejo estrelas onde só se ver lama e caos

Amo, amo e custo a desamar
Converso, dou gargalhadas
E no inicio, dou meu número pra você me telefonar
Te dou um pouco do meu amor
E no meio, quero casar
Sou complexa, mas sou completa
Sou mulher, sou especial!

Quero empregos
Quero jóias
Quero abrigos
Quero "Eu te amo" sempre
Quero surpresas no meio do dia
do café ao fim do dia
E o resto da noite pra te amar.

Quero ser o que tem de melhor pra você
porque sou assim
Sou especial, sou fatal!
Faça o que quiser de mim
mas me faz feliz, me faz mulher!
E no fim te dou tudo e um pouco mais
Serás capaz?

Sou feita de pétalas, sou delicada
Sou uma estrada
Você pode andar nela, mas cuidado...
Pra não ser perder nela
Porque sou mulher! sou especial

Quero abraços apertados e ouvir canções do teu lado
Quero carinhos quentes e, boca úmida
e pele sempre latente
Quero ser a única que te vira do avesso
que te transforma em moleque travesso
Que te dá paz e sossego...
depois de um dia de mancebo.

Porque sou especial! Sou mulher!
Quando nasci, meu destino tava traçado
Amar mais do que sou capaz
Ser feliz, ser tua paz
Ser forte
Ser sensual
Ser especial.

Sou mulher, sou guerreira
Sou mãe, sou filha
Sou amante, sou infinita
Sou tua, sou especial!

Não me queira o mal
pois sou fatal
Não rasgo, mas eu queimo
queimo por dentro, quando me acordas ardendo
E me entrego fácil ao teu reino
Perco o juízo, mas depois me arrependo

Entenda, que sou complexa
Levou tempo pra me construir
mas o mundo mora dentro de mim
sou um mundo inteiro
e no final somos vários mundos
por isso meu bem
Tenha calma.

Me descobre, e me acolhe
me abraça, me beija, me dá carinho
me faz um ninho
que eu serei o teu abrigo
me chama de amor, me chama de tua
porque sou mulher
Sou especial, sou fatal.


Any  Miranda



09 maio 2012

Jujuba

Esse poema é dedicado a minha amiga Júlia. Jujuba essa é pra você, especialmente pra você. Saiba sempre que amamos você, e quem em hipótese alguma jamais deve ficar triste, ora...jujuba não fica triste...quer saber o porquê? Então esses versos são autoexplicativos. Te amamos!

Any


Jujuba... Sabor?  Todos os sabores
Especial com gosto de amores
Jujuba, não fica triste!
Pois jujuba que é jujuba
É doce!

  É doce e não fica triste
  É sempre doce!
  É sempre colorida
  Tem uva
  Laranja
  E tem cor de margarida
  Ela é toda linda
  Doce, colorida, ahhh... Que coisa linda!






06 maio 2012

Havia

Havia um tempo que brincar não era proibido e nem feio
Havia um tempo que o sorrir não tinha hora
Havia um tempo que não tinha sofrimento
Havia um tempo que a gente dava corda no tempo
Havia um tempo que a gente se embalava no vento
Havia um tempo que a gente vivia correndo
Havia um tempo que não tinha sentimento, mas tinha cata - ventos
Havia um tempo que gargalhadas eram fartas, e o sorvete derretia na mão
Havia um tempo que se tinha envolvimentos
Havia um tempo que o presente era o futuro, e o futuro era o passado
Havia um tempo que flores não tinham espinhos, eram belas e delicadas
Havia um tempo que cabia dentro de nós um "pequeno príncipe", o mesmo de Saint-Exupéry.
E acreditávamos então em enormes carneiros dentro de grandes caixas, acreditávamos....mesmo que fosse impossível.
Onde foi parar esse pequeno príncipe que existia em nós?

Any Miranda


03 maio 2012

Eu

Escrevo uns versos
Depois rasgo
Escrevo histórias 
de trás pra frente
Escrevo contos
que eu não conto



Any