Túnel da Estrada Guoliang (China)
Nas montanhas Taihang, na província de Hunan (China), uma visão incrível: um túnel de 5 metros de altura por 4 de largura, estendo-se por 1.200 metros, escavado pelos moradores da região, beirando um precipício inacreditavelmente alto. É de se imaginar o perigo presente nessa obra, sem segurança alguma e de estrutura tão aquém dos princípios básicos de engenharia.
Estrada de Arica para Iquique (Chile)
Nessa estrada chilena, você pode escolher seu apuro favorito. Ziguezagueando pelos vales, você corre o risco de cair por ter seu carro desequilibrado pelo vento, forte e constante na região. Depois dos vales, você chega a um cenário de ficção científica, com um monocromático deserto por todo o resto da viagem. Concentração aqui é essencial, para não ser traído pela hipnose da estrada e correr o risco de sair da estrada por causa de um surto psicótico.
Estrada para Yakutsk (Rússia)
Por incrível que possa parecer, a imagem acima não é a de um rio, mas da Autoestrada Federal que leva o incauto viajante de Moscou, capital da Rússia, até Yakutsk, na Sibéria. Nas fotos, até que ela não está tão ruim. O problema é que no inverno siberiano, que dura 10 longos meses, o caminho se transforma numa verdadeira armadilha. Além das temperaturas baixíssimas enfretadas pelos motoristas, o gelo misturado com o barro transforma a rodovia num imenso lamaçal, prendendo os motoristas num lugar desolador e sujeitos a furtos, roubos e sequestros por parte dos bandidos da região. Mais inóspito, impossível.
Autoestrada Sichuan-Tibete (China)
Viajando pela autoestrada Sichuan-Tibete, tem-se a impressão de andar no teto do mundo. A estrada, de 2.412 km, parte de Chengdu, na província de Sichuan e vai até Lhasa, no Tibete, atravessando vales, montanhas e dezenas de rios. Lá, anda-se o tempo todo no fio da navalha, à beira de precipícios monstruosos, gelo na pista, visibilidade escassa e curvas fechadas. Pelo menos, nas fotos, a vista é espetacular.
Autoestrada James Dalton (Alaska)
Mais uma viagem num freezer. A autoestrada James Dalton tem 662 km e fica no extremo norte do Alaska, atravessando a vegetação de tundra do Círculo Polar Ártico. Por interligar as bacias produtoras de petróleo do Alaska, a estrada é tomada por caminhões articulados, que fazem a entrega de suprimentos nos campos de petróleo da Baía de Prudhoe. Por isso, todo cuidado é pouco com as pedras arremessadas pelos pneus desses veículos, que podem facilmente desintegrar um parabrisa ou quebrar um farol. Além disso, a velocidade desses caminhões levantam uma neblina intensa, reduzindo a visibilidade para perto de zero. E sem postos de combustíveis ao longo de quase todo o percurso, é indispensável ir num veículo 4×4, equipado com rádio-comunicador, combustível extra em galões, 2 estepes (no mínimo) e suprimentos para uma emergência.
Any ;)
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