17 janeiro 2011

"Se na bagunça do teu coração Meu sangue errou de veia e se perdeu"

Pensei,pensei e pensei..rsrs.O que eu vou escrever no meu primeiro texto.para o meu primeiro blog?Bem,existe várias coisas que eu gostaria de falar,e vou falar!Acho que vou começar falando de música,essa tarde estava ouvindo uma das mais belas canções de que tenho notícia,do gênio Chico Buarque,por mais que já esteja "manjado" não me canso de dizer que Chico consegue entrar em nossa alma,e tocar na sensibilidade dela,é uma coisa que pelo menos pra mim,toca em cheio rsrs,sinto uma paz,nostalgia de algo que ainda não vivi...não sei explicar,somente que tem alma de poeta e sensibilidade sabe sentir,saber ver a beleza de tal canção.Você deve está se perguntando...Mas que canção é essa?Chama-se "eu te amo",composta por Chico e Tom jobim em 1980,nessa canção Chico e Rom descrevem o amor e cantam ele como um sentimento único,em tudo especial,o amor relatado de forma intensa. Ele é, literalmente, visceral.Podemos verificar esse fato principalmente nos versos: “Já confundimos tanto as nossas pernas/ Diz com que pernas eu devo seguir”, “Se na bagunça do teu coração/ Meu sangue errou de veia e se perdeu”, “Te dei meus olhos pra tomares conta”.

O mundo em que este amor acontece não faz fronteira com o mundo externo (“Rompi com o mundo queimei meus navios”), nem tampouco é limitado temporalmente (“perdemos a noção da hora”, “noites eternas”).

Bom depois dessa análise,deixo a letra desta belíssima canção e um vídeo da mesma para vocês viajarem em seus versos e rimas.Abraços da Any;)

Eu Te Amo

Ah, se já perdemos a noção da hora
Se juntos já jogamos tudo fora
Me conta agora como hei de partir

Ah, se ao te conhecer
Dei pra sonhar, fiz tantos desvarios
Rompi com o mundo, queimei meus navios
Me diz pra onde é que inda posso ir

Se nós nas travessuras das noites eternas
Já confundimos tanto as nossas pernas
Diz com que pernas eu devo seguir

Se entornaste a nossa sorte pelo chão
Se na bagunça do teu coração
Meu sangue errou de veia e se perdeu

Como, se na desordem do armário embutido
Meu paletó enlaça o teu vestido
E o meu sapato inda pisa no teu

Como, se nos amamos feito dois pagãos
Teus seios ainda estão nas minhas mãos
Me explica com que cara eu vou sair

Não, acho que estás te fazendo de tonta
Te dei meus olhos pra tomares conta
Agora conta como hei de partir.

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