29 janeiro 2011

Perguntas

 Ola pessoal,aqui vai mais um de meus poemas extravagantes e como sempre falando de amor,paixões e suas consequências.Espero que gostem e possam tirar proveito de cada palavra,pois elas expressam o gosto das emoções vividas.Abraços da Any ;)
Perguntas

Deitada em minha mente
doente então de repente
vejo que estou domente
Nada me faz pulsar de meu silêncio.

Ao  longe o escuro,em um dia tão imaturo
Te vi tão distante de mim,parecia que chovia e me molhava toda
Você indiferente,calculista e gelado
Eu sempre alegre,mostrava meu sorriso pra esconder noites de choro.

Poeminha medíocre,desmedido e incabado
Sim, incabado! Nele nunca dará todas as palavras que estão travadas,bloqueadas em minha garganta
Ainda procuro o remédio exato,a cura para minha paixão
Talvez nunca ache,ou se achar,será apenas por uma noite ou duas.

Me amas?
"Não sei,apenas quando te vejo,a minha paixão se acende como brasa queimando o papel que não serve mais"
Ainda me queres?
"Estou tentando olhar ,e enxergar a faísca que atingiu um dia meu coração,implorando desesperadamente pelos seus beijos"
Fica comigo!?Poís a noite é fria e profunda,tenho medo de não acordar,morrer de paixão,morrer de amor?
Não sei!Apenas sei que minha pele anseia pela sua,meu cheiro procura o seu cheiro,e minha boca procura o teu gosto.
Ainda consigo?
Acho que vou sobreviver

23 janeiro 2011

Vinicius de Moares

Hoje vou postar um poema de Vinicius de Moraes,é um dos meus favoritos.Abraços da any;)

Eu não existo sem você

Eu sei e você sabe
Já que a vida quis assim
Que nada nesse mundo levará você de mim
Eu sei e você sabe
Que a distância não existe
Que todo grande amor
Só é bem grande se for triste
Por isso meu amor
Não tenha medo de sofrer
Que todos os caminhos
Me encaminham a você.

Assim como o Oceano, só é belo com o luar
Assim como a Canção, só tem razão se se cantar
Assim como uma nuvem, só acontece se chover
Assim como o poeta, só é bem grande se sofrer
Assim como viver sem ter amor, não é viver
Não há você sem mim
E eu não existo sem você!

22 janeiro 2011

Silêncio


Bom pessoal,eu sempre vou tá postando algumas das minhas crônicas e versos aqui,de minha autoria.Essa é a primeira de muitas,espero que gostem e possam reflitir nas palavras e frases,essa ja tem um tempinho que escrevi,achei hoje ela bem guardada num caderninho de 2003.Abraços da Any ;)

Silêncio
Sem idéias,sem vontades,era dessa forma que o homem deitado na cama e olhando para o teto se sentia.O mesmo impeto de viver,perguntava-se como será que está o dia lá fora?Perto de sua perna o celular vibrava,odiava os toques "bizarros" do aparelho,os únicos toques que lhe agradavam ultimamente eram os silenciosos!E mesmo assim,custava-lhe a atendê-los.Mas enfim,o moderno aparelho vibrou trocentas vezes antes de ele atender,sabia que era do escritório,e sabia ainda mais que estava atrasado.Seu chefe do outro lado da linha falava com mistura de ódio,autoridade e totalitarismo.Mas as palavras chegavam,e chegavam e ficavam vagas na cabeça do homem.
Desligou o celular,levantou da cama e olhou pela janela,morava no décimo terceiro andar do prédio Isadora Ducan,o sol brilhava como nunca,as pessoas lá embaixo corriam,corriam e andavam,os passáros voavam,mas os carros buzinavam.O céu era completamente "blue",muito mais bonito que a neblina cinza e mal cheirosa que exalava na rua principal onde estava localizado o elegantíssimo prédio. Ficou a olhar para toda essa paisagem,mas nada parecia mais sem ideologia que seus olhos atentos.Parado pensando,o mundo está sem idéias,sem ideologias,sem vida,sem amores,sem "estradas" para sonhos.Esse era o pensamento do homem,como crianças sem proteção,abrigos sem telhados,sem curas para feridas.A cicatriz está aberta!
Cotidiano de um homem de 32 anos,com barba cerrada,olhos ávidos e tristes,cabelos que se dividiam entre duas entradas,herança genética de seu pai,a única herança que esse deixará.Casa e escritório era a vida dele,sentia sim a falta de uma mulher,de uma pele macia,mais isso se resolvia facilmente no cabaré da esquina,se resolvia...mas o vazio continuava,e invadia-lhe o peito toda manhã,lentamente,com manha,e vinha sem bater na porta.Esse era o cotidiano.
Tomou banho,fez a barba,tomou seu café,pegou sua bolsa e partiu,com passos pesados e distantes,as pessoas passavam,iam e vinham,apenas ele ia,ia e ia,entre tantas fumaças,carros e gritos de apenas mais uma cidade.

Para contar estrelas


Pessoal,vasculhando a internet nessa madrugada..rsrs(sem sono),encontrei um conto bem interessante,publicado na revista escola,escrita por Dieter Mandarin, autor deste conto, e psicanalista, professor da Faculdade Horizontes, em São Paulo, SP, e criador do blog dietermandarin.blogspot.com.Achei o conto maravilhoso,simples,mas com uma mensagem bem interpretativa,nada é impossível,quando fazemos algo com o coração,com amor,até contar estrelas se torna fácil!O nome do conto é esse "para contar estrelas",espero que vocês gostem e absorvam o significado desta linda história.Abraços da Any;)

Para contar estrelas

–Pai, como é que a gente conta estrelas do céu?, perguntou Lelê. O pai, baixando o jornal, foi logo fazendo pose de explicação.

– Bem, existem equipamentos especiais para isso. Eles tiram fotos do céu e fazem medições. E tem o Hubble, que é o bambambã dos telescópios! Mas só os cientistas podem usá-lo. Então, cada um conta com o que tem à mão.

– Ah!, disse Lelê com admiração, mesmo sem ter entendido muito bem (ele ainda estava no segundo ano).

A mãe o chamou na cozinha para um lanche. Ele se sentou à mesa pensando ainda no que o pai tinha dito. Decidiu perguntar para ela também.

– Isso seu pai deve saber. Por que não pergunta para ele?

– Já perguntei. Ele falou várias coisas, mas não entendi direito: o que cada um tem nas mãos e...

– Ora, nas mãos a gente tem dedos! Por que você não conta nos dedos?, disse a mãe, que era bem mais esperta que o pai nos assuntos práticos.

– Hum..., pensou Lelê. Assim eu sei! E foi logo devorando o sanduíche.

Uns minutinhos depois, Lelê já estava no quintal. Olhava para o alto, bem fundo no céu de estrelas. Para começar, mirou a mais brilhante e passou a contar em voz alta: Um... Dois... Três..., recolhendo um dedo de cada vez. Chegou até dez. Olhou para as mãos, olhou para o céu.

Suspirou. O problema é que ele tinha só dez dedos, e o céu tinha muito mais estrelas.

Desanimado, sentou-se na varanda, apoiando o queixo nas mãos.

Sua avó, que sempre observava tudo bem quietinha, foi lá falar com ele.

– O que foi, filho?

– Nada...

– Hum. Sabe, eu conheço um jeito de fazer caber todas as estrelas na mão, de uma só vez.

Lelê olhou desconfi ado, mas fi cou atento, esperando o resto da história.

– Está vendo as estrelas lá em cima? São tão pequenininhas, não é mesmo? Pois então. Basta você olhar bem para elas, como se fossem grãozinhos de areia. Daí você passa a mão, assim, por todo o céu, como se estivesse varrendo, e fecha de uma vez no fi nal! Depois, chacoalha bem e põe em cima do coração, pegando emprestado um pouco da luz delas.

Ela deu então uma piscadela e foi se levantando para entrar em casa.

Lelê percebeu uma emoção estranha no peito, sentiu uma saudade imensa da avó, queria que ela morasse com ele para sempre.

Desde então, sempre que tinha vontade, Lelê contava todas as estrelas do céu. E num punhado só.

21 janeiro 2011

Qual o papel da Matemática no mundo?

Quando se fala em matemática, as maiorias das pessoas pensam logo em algo chato, sem utilidade e monótono, mas perai... Se pararmos pra pensar os gregos não achava a matemática chata, e nem os egípcios que viam muita utilidade na mesma, diga-se de passagem, que a matemática construiu muitos monumentos históricos: as pirâmides egípcias, torre Eiffel, e outras tantas maravilhas.
Mas não é só isso que a matemática proporcionou à humanidade, se podemos usar e "abusar" dos benefícios da internet e do mundo robótico é graças à matemática com seus códigos de correção de erros que são aplicados a aparelhos CD e a computadores. As fotos estonteantes de longínquos planetas enviadas pelo Voyage II não poderiam ter sua clareza e sua qualidade sem esta matemática. A jornada do Voyage aos planetas não poderia ter sido calculada sem a matemática das equações diferenciais. Sempre que se diz que avanços são feitos com supercomputadores, tem que ter uma teoria matemática que instrui o computador sobre o que deve ser feito, desse modo permitindo a ele que aplique sua capacidade de rapidez e exatidão.
O desenvolvimento dos computadores foi iniciado nos Estados Unidos pelos matemáticos e lógicos, que continuam a dar importantes contribuições à teoria da ciência da computação, não é a toa que esse País é chamado de superpotência, não só pelo seu poderio bélico e econômico, mas também porque o investimento do mesmo no setor tecnológico é alto, começando desde a base, e a base está justamente nos números, nos cálculos, na matemática! A próxima geração de softwares requer os métodos matemáticos mais recentes daquela que é chamada teoria das categorias, uma teoria de estruturas matemáticas que tem trazido novas perspectivas aos fundamentos da matemática e da lógica. As ciências físicas (química, física, oceanografia, astronomia) requerem matemática para o desenvolvimento de suas teorias. Em ecologia, a matemática tem sido usada quando se estudam as leis da dinâmica populacional. A estatística fornece teoria e métodos para a análise de muitos tipos de dados. A estatística também é essencial em medicina, para a análise de dados das causas de doenças e da utilidade de novas drogas. A viagem de avião não teria sido possível sem a matemática dos fluxos de
ar e do controle de sistemas. Scanners de corpo é a expressão de matemática sutil, descoberta no Século 19, que torna possível a construção de uma imagem do interior do objeto a partir da informação de certo número de visualizações dele por meio de raios-X. Assim, a matemática é freqüentemente envolvida com as questões de vida e de morte.
Das construções, cálculos estruturais, da formulação de medicamentos, ao estudo dos fenômenos do clima, uso militar diversificado, na engenharia, construções, na medicina nuclear (radioterapia), na estatística, na indústria em geral, na conservação ambiental, enfim, na agricultura, em cada segmento da vida humana a matemática está presente, até para ser gari é preciso saber matemática rsrsrs, sim como ele vai contar o seu salário, saber o número exato de ruas que tem varrer e a quantidade de lixo catado durante o dia?
Em minha humilde opinião a matemática devia ser dada conceitualmente e não superficialmente(como acontece),matérias dadas como história,português(não é interessante para mim engenheira e matemática e qualquer outra pessoa que não curse letras,por exemplo,saber o que é a vogal temática,afinal a comunicação nasceu para facilitar o entendimento entre as pessoas e não complicá-la,çogo essa parte estrutural devia ser dada para quem cursa letras)deviam ser ensinadas ponderadamente(lembrando que não estou dizendo que elas não possuem utilidade),e projetos de pesquisas deviam receber mais investimento,sendo assim meus amigos,enquanto o Brasil não investir em cérebros pulsantes ou até mesmo treinar cérebros ávidos por conhecimento,a lógica será o Brasil não sair da mesmice! Abraços da Any;)

18 janeiro 2011

A inesquecível série vaga-Lume


Eu não conheço pessoa que goste de ler e não lembre com certa nostalgia da Série Vaga-lume, da Editora Ática. Me lembro como se fosse hoje,a mami preparando a janta na cozinha,e eu no quarto brincando?Não...assistindo Tv?Não...treinando lançamento de kameramera?Também não!Apenas lendo,sim meu caro seguidor e leitor....rsrsrs...Ja ouviram falar na coleção série Vaga-Lume?Bem...houve um tempo de minha vida(não tem tanto tempo assim),quando tinha mais ou menos dez anos de idade,que me tornei viciada nessa coleção.Eu adorava passar horas lendo,imaginando as histórias,foi muito importante pra minha vida,poís me ajudou a tomar gosto pela leitura.
Tudo começou quando um belo dia a amiga de minha mãe esteve em casa,e deixou um presente para mim,jurava que seria umTamagotchi(pra quem não sabe..o famoso bixinho virtual),na época era febre,mania,todo mundo tinha um,so eu que não!rsrsrs...mas ja tinham me prometido um,então esperava anciosamente.Mas ao invés de ganhar um bixinho virtual,essa amiga de minha mami,deixou para mim um livro,poxaaaa...um livro mãe?E ainda por cima com a capa toda velha e desbotada...affff,e ainda por cima com um título nada convidativo..rsrs:Um Cadáver Ouve Rádio,um livro do genial de Marcos Rey,mestre dos romances policias.Deixei em minha mesinha,e um belo dia o livro olhou pra mim,e eu olhei pra ele..rs..e começei a ler.Nossa,me lembro que foi uma leitura tão gostosa,e parecia que eu estava "dentro" do livro,lutando ao lado dos mocinhos contra os vilões,e no mesmo dia terminei de ler o livro e no outro dia eu estava na biblioteca da escola procurando mais livros da série,e encontrei vários,e li quase todos...rsrs.
Tenho a coleção completa aqui em casa,não vendo,não troco,e não faço doações,faz parte da minha história,da minha infância.Os meus preferidos são o já citado um cadáver ouve rádio,o mistério do cinco estrelas,quem manda ja morreu,a ilha perdida,menino de asas,e enigma na televisão.Qual o segredo da série pra ser tão instigante,e gostosa de ler suas histórias?Simples,as histórias ,te prendem do começo ao fim,apresentam uma linguagem simples de entender,eram histórias maravilhosas (fantasia ou não) com personagens que povoavam a nossa imaginação, envolvidos nas mais diversas situações, criadas pela mente criativa de seus autores.
Todos os livros vinham acompanhados de um ‘folheto’, no melhor estilo “interpretação de texto” (lembram da “matéria” que fazia parte da disciplina de português? rs) formulado de maneira criativa e muito interessante.Aqui fica a dica,quem nunca leu um livro da série vaga lume,leia!É simplesmente delicioso ler suas histórias.Fez parte da minha infância,e tenho certeza que para muitas pessoas que tiveram uma infância muito bacana.Abraços da any ;)

17 janeiro 2011

Eu te amo (Chico Buarque)

"Se na bagunça do teu coração Meu sangue errou de veia e se perdeu"

Pensei,pensei e pensei..rsrs.O que eu vou escrever no meu primeiro texto.para o meu primeiro blog?Bem,existe várias coisas que eu gostaria de falar,e vou falar!Acho que vou começar falando de música,essa tarde estava ouvindo uma das mais belas canções de que tenho notícia,do gênio Chico Buarque,por mais que já esteja "manjado" não me canso de dizer que Chico consegue entrar em nossa alma,e tocar na sensibilidade dela,é uma coisa que pelo menos pra mim,toca em cheio rsrs,sinto uma paz,nostalgia de algo que ainda não vivi...não sei explicar,somente que tem alma de poeta e sensibilidade sabe sentir,saber ver a beleza de tal canção.Você deve está se perguntando...Mas que canção é essa?Chama-se "eu te amo",composta por Chico e Tom jobim em 1980,nessa canção Chico e Rom descrevem o amor e cantam ele como um sentimento único,em tudo especial,o amor relatado de forma intensa. Ele é, literalmente, visceral.Podemos verificar esse fato principalmente nos versos: “Já confundimos tanto as nossas pernas/ Diz com que pernas eu devo seguir”, “Se na bagunça do teu coração/ Meu sangue errou de veia e se perdeu”, “Te dei meus olhos pra tomares conta”.

O mundo em que este amor acontece não faz fronteira com o mundo externo (“Rompi com o mundo queimei meus navios”), nem tampouco é limitado temporalmente (“perdemos a noção da hora”, “noites eternas”).

Bom depois dessa análise,deixo a letra desta belíssima canção e um vídeo da mesma para vocês viajarem em seus versos e rimas.Abraços da Any;)

Eu Te Amo

Ah, se já perdemos a noção da hora
Se juntos já jogamos tudo fora
Me conta agora como hei de partir

Ah, se ao te conhecer
Dei pra sonhar, fiz tantos desvarios
Rompi com o mundo, queimei meus navios
Me diz pra onde é que inda posso ir

Se nós nas travessuras das noites eternas
Já confundimos tanto as nossas pernas
Diz com que pernas eu devo seguir

Se entornaste a nossa sorte pelo chão
Se na bagunça do teu coração
Meu sangue errou de veia e se perdeu

Como, se na desordem do armário embutido
Meu paletó enlaça o teu vestido
E o meu sapato inda pisa no teu

Como, se nos amamos feito dois pagãos
Teus seios ainda estão nas minhas mãos
Me explica com que cara eu vou sair

Não, acho que estás te fazendo de tonta
Te dei meus olhos pra tomares conta
Agora conta como hei de partir.