01 julho 2012

Sete anos no Tibete

Meu amigo, quer ler um livro que te prenda do incio ao fim? Então, vou indicar pra vcs, o livro : Sete anos no Tibete, tem o filme tbm, esse fim de semana, eu vi o filme e lí o livro, cara...é O FILME, e o LIVRO!..

O filme, inclusive quem faz é nada mais nada menos que Brad Pitt, mas se vc quiser viajar literalmente na imaginação, leia o livro de Heinrich Harrer, o livro foi escrito por este cara. Ele retrata sobre sua vida onde passou no Tibete, por sete anos . Nesse período ele conheceu o jovem Dalai Lama. Foi preso pelo exército inglês entre outras coisas que ele cita neste livro.

Heinrich Harrer, geografo e alpinista, cidadão austríaco e estava na Índia quando começou a segunda guerra mundial. Ele e seus amigos alemães, italianos. Foram presos pelos ingleses, que na época dominavam a Índia. Como Harrer era montanhista, e portanto amante da liberdade, decidiu fugir. A primeira tentativa não foi bem sucedida, mas na segunda ele e alguns amigos tiveram sucesso e foram para o Tibete. Os amigos se separaram e ele ficou apenas com Peter Aufschnaiter, que como ele, estava decidido a conhecer o interior do país. O problema é que embora a população do Tibete fosse muito acolhedora e hospitaleira, o governo não queria estrangeiros por lá. Ainda assim, eles, passando por muitos perigos e dificuldades, conseguiram chegar a Lassa, a "Cidade Proibida", capital do Tibete. A narração dessa viagem em si já é impressionante. Em Lassa eles continuaram tendo dificuldades para ficar no país, mas devido a diversas circunstâncias, além de grandes pessoas e trabalhadores que eles eram, foram ficando. Nessa época, Dalai Lama ainda era um jovem que ainda estava sob tutela dos seus regentes. A atenção que eles despertam acaba por interessar o jovem Lama que se torna amigo de Harrer. A história, real, é de todo o tempo que ele passa no Tibete, e dá uma boa idéia de como era a vida daquele povo feliz, sossegado, extremamente religioso e muito alegre, antes da invasão chinesa. O livro termina quando a Tibet é invadido pela China e Harrer foge para a Índia. A vida em Lassa era muito atrasada, mas idílica e maravilhosa. Heinrich Harrer era a favor de um certo progresso, mas sabia respeitar muito bem as tradições e os costumes do povo daquela terra.




É triste imaginar o que aconteceu com o país por força dos comunistas chineses. É tocante o amor de Harrer por aquele lugar. O livro é uma excelente fonte de conhecimento de uma cultura que apesar de violada pelos chineses, ainda existe naquela região .Em uma terra onde pouquíssimos ocidentais já pisaram,  a experiência transforma o alpinista ambicioso e mesquinho em um ser humano melhor.Através destes e outros fatos ele e Peter Aufschnaiter (David Thewlis), outro alpinista, se tornaram os únicos estrangeiros na cidade sagrada de Lhasa, Tibet. Lá a vida de Heinrich mudaria radicalmente, pois no tempo em que passou no Tibet se tornou uma pessoa generosa além de se tornar confidente do Dalai Lama. Numa terra onde pouquíssimos ocidentais já pisaram, o alpinista torna-se tutor do jovem Dalai Lama, ensinando ao pequeno mestre, inglês, geografia e os costumes ocidentais. Durante sete anos no Tibet, ele vivenciou a amizade profunda e sincera que fez o egoísta Harrer despertar para a bela generosidade, um caminho muito duro, mas extremamente recompensador. Tudo isso concorreu para transformar o alpinista ambicioso e mesquinho que era em um ser humano muito  melhor.



Uma frase que me chamou a atenção, e que realmente demonstra  a grande sabedoria de Dalai lama foi esta : "Temos um ditado no Tibete..se o problema tem solução,não vale apena se preocupar com ele. Se não tem,preocupar-se não ajudará em nada." Palavras ditas pelo pequeno Dalai Lama ao realmente transmite uma paz interior muito grande,e nós faz pensar em nossos atos,em nossas vidas independentemente de qual seja sua religião e crenças.Assista sete anos no Tibete, é realmente encantador e meche com a nossa alma.



Any Miranda
















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